(Cut up)
silêncio não se anuncia
ogivas explodem meus nervos
o que dizer do poema sem poesia?
imagens impressas em outro tecido
sopro, vento moído, rendilhados e nós
nossos olhos consumindo a farsa
mágico ordenhar de estrelas
verbo fingido, brilho pálido de punhal
deitarei em teus olhos
um arco-íris sedoso
(José Carlos de Souza)
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