(Quimera)
miro a paisagem
como quem sorve
uma abstração
quebro os fios
gastos da ilusão
passo a viver
com os credos
de um novo amanhecer
tingindo os dedos
na magia do anoitecer.
na cadência
do dia a dia
céu em brasas
chão de miragens
Quimera me abraça
e eu sigo viagem.
não posso ficar olhando
o tempo passar
é rápido o trem da história
é pegar ou largar
esquecimento ou memória.
(José Carlos de Souza)
* Musicado por Eduardo Knaip
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