quarta-feira, 30 de julho de 2014

(Quimera)



miro a paisagem
como quem sorve
uma abstração
quebro os fios
gastos da ilusão
passo a viver
com os credos
de um novo amanhecer
tingindo os dedos
na magia do anoitecer.

na cadência
do dia a dia
céu em brasas
chão de miragens

Quimera me abraça
e eu sigo viagem.

não posso ficar olhando
o tempo passar
é rápido o trem da história
é pegar ou largar
esquecimento ou memória.


        (José Carlos de Souza) 

* Musicado por Eduardo Knaip

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