vejo na rosa um sorriso um verso de esperança (José Carlos de Souza)
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
(Samba Mudo)
o coração do poeta bate surdo quando o samba se faz mudo
o samba é semente que brota da imaginação fecundo raio de luz que rasga a escuridão quando a madrugada recolhe o seu manto o poeta, com voz orvalhada embriagado de poesia tira do silêncio o canto falando de amor em cadenciada alquimia.
na folha da memória inscreve-se a boemia colocando o samba na pauta do dia e a velha guarda nos livros de história
o coração do poeta bate surdo quando o samba se faz mudo
(José Carlos de Souza) * Letra musicada por Wimer Bottura Júnior
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
(*)
sequestrei o mar na mansidão dos teus olhos (José Carlos de Souza)
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
(Zanga)
suspiro articulado como prévia do bocejo mal-humorado stress desencadeado (José Carlos de Souza)
(...)
a definição do ser serpente sempiterno
a aferição do céu solúvel casa do homem eterno (José Carlos de Souza)
terça-feira, 2 de setembro de 2014
(Solto de corda e canga)
solto de corda e canga andei por ruas, estradas longe do meu caminho errei por noites escuras pulei de ninho em ninho. pisei terras estranhas, joguei pedras, descaminhos. nas veredas plantei a sorte travei batalhas, lutei sozinho.
garimpei águas marinhas, destilei o mais fino licor, das estrelas colhi o brilho, tudo por você, meu amor! tudo pra você, meu amor!
(José Carlos de Souza)
(Sou assim)
sou assim longe de você nem me conheço perto me perco quase desapareço.
sou assim tonto de tanto amar sonso como o rio e o mar quando vejo você enlouqueço.
sou assim como o sol e a chuva o mosto da nobre uva quando viajo em suas curvas do mundo me esqueço.