terça-feira, 2 de setembro de 2014

(Solto de corda e canga)



solto
de corda e canga
andei por ruas, estradas
longe do meu caminho
errei por noites escuras
pulei de ninho em ninho.
pisei terras estranhas,
joguei pedras, descaminhos.
nas veredas plantei a sorte
travei batalhas, lutei sozinho.

garimpei águas marinhas,
destilei o mais fino licor,
das estrelas colhi o brilho,
tudo por você,
meu amor!
tudo pra você,
meu amor!


          (José Carlos de Souza)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  (simulando razões) esse jogo de máscaras  esconde esgares congela o voo tudo para que  o caos se faça na pele enrugada da tarde para que u...