quarta-feira, 15 de abril de 2015

(à flor da pele)


cidade pedindo silêncio
trânsito raivoso em final de tarde
cai o pano, sobem as luzes
e o negror do horizonte
pede cautela, sacrifício
paciência que constrange e apavora.

as emoções à flor da pele
energia cósmica radiando os sentidos
neurônios se chocam, explodem, se bifurcam
sinapses alteradas pela velocidadetempo

nenhuma cor desambienta a paixão.

                                                             
                                                       José Carlos de Souza

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